Descrição
Medalha Centenário em Prata 925. Edição Limitada a 100.
Uma moeda cunhada de Amor.
O rosto de Amália está reproduzido, em relevo, na face da medalha comemorativa. Uma repodução poética, entrecortada com a mestria da ornamentação, com contornos que exaltam a sua voz única e belíssima. O cordão da cercadura remete para as caravelas, que deram novos mundos ao mundo, tal como a sua personalidade que foi um fenómeno global. Tudo sem esquecer “os ritmos infinitos do mar” e o seu amor a Lisboa.
No reverso, a riqueza do fado exibe-se em todo o seu esplendor, dominando a geometria de um desenho rico em simbologias. O centro é envolto na frase “trago o fado nos sentidos” e nos candeeiros dos bairros alfacinhas, numa alusão ao Retiro da Severa, então a mais conceituada casa de fados de Lisboa, onde em 1939, Amália se estreia como fadista profissional – como Amália Rebordão – com uma capacidade afirmativa que destoava dos padrões vigentes, partindo daí para as mais prestigiosas salas do espectáculo mundial.
A frase proferida pela avó materna – «Nasceste com as cerejas» –, a cujos cuidados ficou entregue desde a mais tenra idade, haveria de marcar o seu nascimento alfacinha, que não foi assinalado pela família, levando Amália a fixar o dia 1 de julho para festejar o seu aniversário. A data precisa (23 de Julho de 1920) só mais tarde foi apurada.
Com Alain Oulman, jovem compositor francês nascido em Portugal (1928-1990), a ascensão irresistível de Amália conheceu, na década de 60, uma viragem decisiva. A intérprete do eterno “Ai, Mouraria” foi à árvore da lírica nacional e, num gesto de audácia que quebraria todos os estereótipos da tradição fadista, tomou dos poetas maiores as letras que, adaptadas por Oulman e amplificadas na sua voz, lançaram no meio fadista e intelectual alguma discórdia.
Porém, o LP «Busto» (1962), o polémico EP «Amália Canta Luís de Camões», o LP «Fado Português» (1964-65), o LP «Com que Voz» (1970), a marcar o reencontro com Camões, Pedro Homem de Mello, David-Mourão Ferreira, para além de Ary dos Santos, Manuel Alegre ou Alexandre O’Neill, foram os mais significativos frutos da nova faceta interpretativa de Amália, a juntarem no mesmo território emocional o seu público tradicional e um público mais erudito e sofisticado.
«Oh, malmequer mentiroso!/ Quem te ensinou a mentir?/ Tu dizes que me quer bem/ Quem de mim anda a fugir», conta a letra do seu emblemático fado. Uma das suas flores favoritas foi também perpetuada numa das suas joias, que a grande diva do Fado chamava “o meu malmequer”. Esta foi uma das peças que mais acompanhou a fadista fora do palco. Símbolo de uma mulher independente e divertida, vivia a sua vida com intensidade e paixão, sublinhando que «o que interessa é sentir o fado, o fado não se canta, acontece, sente-se, não se explica».
Amália possuia um apurado bom gosto, intuição e enorme sensibilidade que influíram nas suas escolhas, optando por letras que, através dos seus temas, do ritmo e da oralidade, melhor se adaptaram à sua voz e ao fado. Escolheu a lírica, escreveu pela sua pena e cantou o que sentia numa coerência total entre a vida e a obra. Fez sempre tudo de forma natural e despretensiosa, como apenas conseguem as grandes intérpretes e personalidades.
Amália Rodrigues, uma mulher do povo que revolucionou o fado e soube erguer-se acima da sua condição. A forma como se identificou com sentimentos, emoções e características de um povo, elevou-a à condição de simbolo e valor cultural à escala universal. A sua voz divina, de sublime beleza, aliada à capacidade prodigiosa de interpretar poemas, emprestaram a todo o seu legado uma inaudita e eterna singularidade.
A prodigiosa personalidade que foi um fenómeno global também deixou o seu lastro no teatro, em revistas populares e operetas, e no cinema, com presenças, nas décadas de 40 e 50, nos filmes “Capas Negras” e “Fado – História de uma Cantadeira”, baseado na vida da diva. Além destes, Amália conta com presenças cinematográficas nos filmes Sol eTouros, de José Buchs (1949), Os Amantes do Tejo (1956), de Henri Verneuil, Sangue Toureiro, de Augusto Fraga ( 1958), Fado Corrido, de Jorge Brun do Canto (1964), As Ilhas Encantadas, de Carlos Villardebó (1965) , Via Macau (1966) e Vendaval Maravilhoso, de Leitão de Barros.
Capa de Vinil "Amália Fado" 1982
Marcelo Rebelo de Sousa recebe a medalha n.º 1
Marcelo Rebelo de Sousa recebe a medalha n.º 1 da coleção exclusiva e limitada produzida pela Ouronor para assinalar o Centenário do Nascimento de Amália Rodrigues. A valiosa peça foi entregue ao Chefe de Estado pela mão do legal representante da empresa, Álvaro Freitas, no Palácio de Belém.
O Presidente da República elogiou a medalha exclusiva de tributo a Amália Rodrigues:
“É uma medalha muito bonita, feita com muito bom gosto e carregada de simbolismo” e considera a Fadista “um verdadeiro tesouro de Portugal que, tal como Cristiano Ronaldo, nasceu talhada para o sucesso. Uma verdadeira estrela que continua sempre a brilhar.”
Com este gesto a OURONOR – FABRICANTES DE OURIVESARIA, LDA., pretende distinguir a primeira figura e Chefe do Estado Português com a oferta da primeira Medalha Comemorativa do Centenário do Nascimento de Amália, como forma de honrar da forma mais distinta Amália Rodrigues, mas também a cultura, os grandes poetas, músicos e universo artístico que tão elevada e nobremente representou. Tudo, sem esquecer o povo que tanto amou e soube representar nos quatro cantos do Mundo.
A oferta feita pelas mãos de Álvaro Freitas, materializou-se no passado dia 5, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Avelino Silva.
Relembramos que por estes dias a comemoração do centenário do nascimento de Amália Rodrigues ganha especial relevo por estes dias. A personalidade única de voz inconfundível, verdadeiro tesouro de Portugal, merece particular celebração pois este património perdura e jamais se esquece.
Muito mais que proteger a sua memória, impõe-se honrar e valorizar Amália, porque este centenário merece celebração e comemora-se com emoção.
Ter o privilégio de ostentar a marca “Amália” é também ter o imperativo dever de a homenagear e enaltecer. Com toda a essência do fado, desenhamos peças comemorativas para cumprir e elevar a celebração do centenário do nascimento de Amália.
Esta é a nossa “nova forma de vida” que temos a honra de partilhar.
Hoje, somos nós a repetir “obrigado, obrigado” Amália.
Medalhas Comemorativas Disponíveis ( Escolha a sua )
1. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa
2. Fundação Amália
3. Estrela
4. Armando Antunes
5. Casa do Ouro
6. Fernando Mendes
7. Hugo
8. Disponível
9. Maria Rodrigues
10. Nuno Monteiro
11. Disponível
12. Fundação Amália
13. Fundação Amália
14. Disponível
15. Disponível
16. Eduardo Fortunato
17. Disponível
18. Disponível
19. Disponível
20. Siza Vieira
21. Vereadora da Cultura do Fundão, Alcina
22. Presidente da Camara do Fundão, Arnaldo Saraiva
23. Jornal do Fundão
24. Disponível
25. Disponível
26. Disponível
27. Disponível
28. Disponível
29. Disponível
30. Disponível
31. Disponível
32. Disponível
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39. Disponível
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45. Disponível
46. Disponível
47. Disponível
48. Disponível
49. Disponível
50. Preço Certo
51. Ana Simões
52. Disponível
53. Disponível
54. Disponível
55. Disponível
56. Disponível
57. Disponível
58. Disponível
59. Disponível
60. Disponível
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62. Disponível
63. Disponível
64. Disponível
65. Machado
66. Disponível
67. Disponível
68. Disponível
69. Disponível
70. Disponível
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78. Disponível
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80. Disponível
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83. Disponível
84. Disponível
85. Disponível
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88. Disponível
89. Disponível
90. Disponível
91. Disponível
92. Disponível
93. Disponível
94. Disponível
95. Disponível
96. Disponível
97. Disponível
98. Disponível
99. Disponível
100. Carlos Rosa